Aperto no peito,
Perto do fim,
É às vezes eu me sinto assim.
Dramaticidade dosada com certa doze de insanidade,
Praticidade,
Entre o achismo e a certeza
Entre a vitória sem a beleza
Pelas marcas da fraqueza.
É às vezes eu me sinto assim.
Sozinho na multidão
Cão sem sono na escuridão
Procurado por crimes de medo e incertezas?
É às vezes eu me sinto assim.
Acuado pelos olhares sanguinários dos meus próprios medos
Penhascos!
Pra onde ir se a vida acaba em penhascos?
Se jogar sem medo, com o suor da vida terminando no rosto
Com as dúvidas que se algo de bom de mim germinou no solo da honra
se algo de bom que eu fiz cresceu no coração de alguém
Eternas dúvidas...
É às vezes eu me sinto assim.
Em meio ao vale da escuridão eu tenho dúvidas cruéis
Caminhei outrora por bons caminhos?
Posso partir sem peso na consciência?
Posso olhar para trás desse desfiladeiro para saber se fui alguém?
É às vezes eu me sinto assim.
Mais um passo e está o começo do fim,
Pequeno desequilíbrio e pedras caem por culpa da ponta dos meus dedos
Coração acelerado...
Um bilhão de pensamentos por minuto.
É às vezes eu me sinto assim.
Mais um passo chega o fim...
É às vezes eu me sinto assim!
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