quarta-feira, 21 de abril de 2010

Dilema





Milhas de distância, remando contra a maré.

Correndo contra o tempo, vento e fé.
A fé se esvaiu, como a descrença pode me dominar pelo medo?
O medo me alcança, forte e astuto,
Dominador e traiçoeiro,
Lá fora a chuvinha, virou um aguaceiro,
Tentando pensar, raciocinar,
Como prevalecer diante da eminente derrota,
Um dia tem o mundo aos seus pés,
No outro a contagem do juiz já está quase no dez...




Milhas de distância, remando contra a vil maré.
Vento gelado no rosto, visão a meio metro de distância,
Ondas impetuosas desafiam a coragem.
Forte nevoeiro que domina sem esforço,
Tremendo mais de medo do que de frio,
Conversando com a escuridão.
companhia das sombras da solidão.
O guerreiro Simplesmente rema,
É como se a esperança, escondida fé no coração...
Movimentasse os braços já cansados
Rumo à solidão.
Mas apesar do medo, a pouca fé move os braços,
Firma um ponto no cosmo e rema.
Quem sabe a sorte faz o barco bater em alguma margem...
Viver uma vida tranqüila e feliz,
Tem sido meu dilema.

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