Os acertos sucumbiram à constância negativista do não, não, não, não.
Elas viraram as costas para dizerem não!
Ou disseram não e sequer viraram as costas,
Ou nem lembraram que eu existia pra virem dizer não.
Triste fim do jovem encabulado cabuloso.
HeArtLesS.
As conseqüências não me admitem erros,
Os erros não admitem que eu respire
A substância desconhecida chamada alívio foi julgada,
Condenada e aprisionada, Eternidade de reclusão no infinito chamado pra sempre.
As respostas também me traíram
Venceram as perguntas.
Ganharam um jogo que se jogava há muito tempo,
Desde que o mundo é mundo,
Muitas perguntas não têm resposta.
Hoje eu não sei mais quem eu sou,
Na verdade...
Eu não sei mais nem quem eu era.
Olho pra mim e pergunto quem eu realmente poderia ser,
Se posso dizer que sou alguém
Porque eu me sinto como se fosse um tal de ninguém...
...Que nem tem nome
Nem importa também.
Na verdade eu sei quem eu sou,
Sou sozinho,
Não é bem um ser, é um estar.
Mas é tudo o que eu sei sobre mim
Ou é tudo o que restou,
Fico a pensar em como deve ser ter um bom nome...
...Ser um bom alguém
Passo agora a buscar um novo nome
Porque o antigo se perdeu nas areias do deserto das perguntas sem resposta.
Pensarei por anos nesse nome que será comigo,
Fará de mim o meu melhor amigo.
Mas por enquanto que nada faz sentido...
Nada faz sentido...
...HeArtLesS, porque no lugar dele só ficou o lugar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário