domingo, 15 de janeiro de 2012

2012



Veja!
A minha máscara caiu
Como um surto momentâneo meu muro ruiu
Uma outra maneira de enxergar a vida ambulante
Debutante pensamento
Relutante por um momento.
Drama, deitado nessa infinita cama
Sonhos infinitos, poema da alma se declama.
Mas e hoje?
Reclama meu coração, fora banido
Exilado, tratado como bandido.
Um homem outrora rico
Agora falido
Entupido com sua ganância
Olhares que causam ânsia.
Meu coração passou,
Ele viveu bons tempos
Tempos de liberdade incondicional.
Sem bem nem mal.
Sem viver ou morrer
Mero mortal.
Sem lembrar ou esquecer.

Veja!
Em tempo algum,
De eternidade á eternidade
Eu jamais conheci alguém como você.
E rindo eu disse:
"Que o verão no teu sorriso nunca acabe"
"Me roubem a primavera, mas não tirem de mim o seu olhar"
Esses sinceros olhos verdes,
Que gritaram "Eu te amo Denis"
Quando as palavras fugiram da sua boca.
Mas e hoje?
Eu, aqui sozinho em um ano que se inicia
Dizem que é o ultimo
Se for sem você, pra mim ele nem começou.
Nunca se esqueça de mim, porque eu te amo.
Amei desde a primeira vez que tive a honra de te olhar,
Naquele dia em que minhas mãos pareciam bobas te esperando,
No terminal onde a minha vida se iniciou.
Mas e hoje?
Meu coração me abandonou.

Veja!
Temos um verão mais quente nesse ano,
Os pássaros cantam cansados
Se escondem do sol da doce sombra de uma árvore,
Mas e hoje?
Todos os casais que vejo na rua parecem que são o casal mais feliz do mundo,
antes esse lugar era o nosso.
As vezes eu me pergunto porque?
Porque eu não posso simplesmente voar,
Sem futuro, nem passado
Sem preocupação, sem legado
Sem humilhação, sem ser renegado.
A flor que brotara no meu coração, morreu.
Há alguns dias eu já não havia regado.
Não esqueça de mim,
Porque eu nunca vou me esquecer de você.
Mas e hoje?
Veja!
A noite parece infindável
Mas existe um poema perfeito que eu sempre declamo,
Você sabe quem, Eu te amo.



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