segunda-feira, 17 de maio de 2010

Minha vontade? Não!



Não foi a minha vontade!

Não foi assim
Não planejei
Não esperei
Não me mostrei satisfeito.


Não foi a minha vontade!
Não foi pela insanidade
A sanidade é bem mais bela
Mas é vazia como na segunda, a capela.
Não me mostrei são.


Não foi a minha vontade!
Não foi porque me acho o dono da verdade
Não porque as minhas escolhas não têm volta
Não porque eu me senti culpado
Não me mostrei culpado.


Não foi a minha vontade!
Não foi porque no ultimo olhar eu quis um abraço e um beijo
Ao menos tentei um aperto de mão
Foi negado
Não me mostrei abalado.


Não foi a minha vontade!
Não foi porque o sorriso me fugiu da boca
A felicidade naquela hora abandonou meu coração
Não porque me senti triste
Não me mostrei triste.


Não foi a minha vontade!
Não assim,
Não pela sanidade
Não porque me acho o dono da verdade
Não porque no ultimo olhar eu quis um abraço e um beijo
Não porque o sorriso fugiu da minha boca
Não me mostrei, me esconder era a única opção.



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