segunda-feira, 6 de junho de 2011

O livro de Eli




Quando me disseram que o mundo não era real
Eu quis ser mais real.
Sensacional a minha reação em meio aquele caos
Há uma linha tênue entre a ação e a reação.
A mentiras que vêem e vão, aos montes qualquer dia desses cairão.
Eu tenho o respeito dos titãs.
Meus heróis não foram bastardos,
Em seus corpos mortos, seu espírito não foi encontrado.
Sabe? Um dia eu me senti com asas.
Ganhei o mundo com um sorriso.
Muitos tem tanto dinheiro que dizem:
Se eu jogar no inferno o fogo se apaga.
Dizer o que pra uma idéia tão vaga quanto essa?
Enfim, a vida não é somente festa.
Se você é louco como eu sou
Me entende,
Logo, conhece o lugar pra onde todos os dias eu vou.
Eu caminho para o passado!


É lá que eu tenho encontrado as minhas respostas,
Lá está a minha visão do futuro.
Lá, eu me sinto seguro.
Quando criança, eu adorava fazer barquinhos de papel
Deixar o córrego formado pela chuva levá-los.
Parecia que sempre iam em paz.
Estranho o caminho que a vida toma
Meu espírito hoje é frio, mas sagás.
"Um só caminho é o bastante, suficiente
Num mundo louco onde maçã te oferece serpente." (Projota)
Mas eu não me abalo em qualquer dificuldadezinha
Eu sei que nasci em meio a guerra
Ganhei força com as dificuldades
Tive que aprender a conquistar o que queria
Hoje sou homem formado
Filho, humano, amigo e namorado.
Eu sei que o que procuro pra acreditar,
Bem aos poucos tenho encontrado.
Mas sei que a paz dada por aquele que morreu
Carregando nas costas o peso do meu pecado.
Teve o corpo morto,
Mas nele o espírito também não foi encontrado.
Está no céu, esperando o momento certo.
Ao lado de Deus pai, Tupac, marley e Pastor Cleverson
Ele está sentado!

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