Nuvens, pra que chorar se deitado tudo acaba em nuvens?
Explicações, se tudo se transforma,
O nada às vezes tem forma,
Gênero, número e grau.
Flutuando em um rio de águas tranqüilas,
Tudo calmo,
Nada me é estranho,
Um barquinho, pequeno e aconchegante segue a correnteza.
Ele não precisa de sentimentos, nem saber a direção,
Não precisa saber o futuro, se predestinado ou não.
Paisagem abundante em vida,
Nada me lembra a morte, ou a solidão.
Flutuando vagarosamente então.
Motivo, pra que pensar nos motivos se quase nada faz sentido?
Frustrações, se tudo se renova,
O tudo às vezes tem forma,
Gênero, número e grau.
Flutuando, em oceanos de almas incertas,
Nada calmo,
Quase tudo me é estranho,
Salvo o vento, a água e os sorrisos.
Um veleiro grande e aconchegante corta os sete mares,
Ele precisa de sentimentos, quer conhecer novos lugares.
Ele precisa saber do futuro, se predestinado ou não.
Paisagens, culturas e pesadelos,
Nada lembra a morte, mas algumas vezes tem pesadelos,
O mar, hora tempestuoso hora brando,
E poucas pessoas sabem no que ele está pensando.
Flutuando...
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